O ex-governador e ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), afirmou que a escolha do próximo presidente deve novamente guiada pela “paixão”. Ao fazer uma análise do cenário político, o megaempresário do agronegócio disse país tende a se apaixonar por nomes específicos, sem necessariamente eleger aqueles que trariam melhores resultados.

“Quando a gente vai para uma eleição, muitas vezes nós não trabalhamos o melhor candidato ou aquele que trará melhores resultados. A gente vai se apaixonando por determinado candidato e segue na emoção e não na razão. Isso vai acontecer de novo e ainda não sei dizer”, afirmou Maggi em conversa com jornalistas na porta do Hotel Gran Odara, nesta quinta-feira (14).

A declaração foi dada quando Blairo foi questionado sobre quem teria musculatura para disputar e possivelmente derrotar Luiz Inácio Lula da Silva em 2026. Em 2022, o ex-senador apoiou a candidatura do petista na corrida presidencial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Para o próximo pleito, são cogitados nomes como do atual presidente Lula (PT), o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo), do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).

“É muito provável que uma candidatura a presidente venha de alguém que esteja no cargo de governador agora”, disse.

Sobre o cenário estadual e a sucessão do Palácio Paiaguás, Blairo que já declarou apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), minimizou pesquisas que apontam o gestor em terceiro lugar nas intenções de voto. Segundo ele, há uma precipitação em relação ao debate.

“Eu acho que está todo mundo se antecipando muito ao fato. Nós ainda estamos há anos da eleição. Nesse momento estão decidindo quem serão os pré-candidatos. A eleição mesmo se disputa naqueles últimos 90 dias, quando todo mundo vai pra rua, a temperatura começa a subir. Para mim, nesse momento, pesquisa não quer dizer muita coisa”, disse Maggi.