- CUIABÁ
- QUINTA-FEIRA, 27 , NOVEMBRO 2025


A Justiça decidiu manter a prisão preventiva de Igor Phelipe Gardes Ferraz, investigado por suposta participação em fraudes nos resultados de exames do laboratório Bioseg. A decisão foi proferida pela juíza Edna Ederli Coutinho durante audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (15).
Igor foi detido em cumprimento a mandado expedido no âmbito da Operação Contraprova. Durante a audiência, ele relatou as condições da prisão e afirmou não ter sofrido maus-tratos. A magistrada, porém, determinou a realização de exame de corpo de delito definitivo, que deverá ser anexado ao processo no prazo de cinco dias.
A defesa do biomédico solicitou a revogação da prisão preventiva, alegando ausência de risco para conceder a liberdade ao acusado, que teria deixado a empresa investigada em maio de 2025, não teve materiais ilícitos apreendidos em sua residência e não mantém contato com outros investigados. Como alternativa, pediu a aplicação de medidas cautelares.
O Ministério Público, por sua vez, defendeu a manutenção da prisão, destacando que as investigações indicam graves prejuízos à saúde pública decorrentes das supostas fraudes.
Ao analisar o caso, a juíza Edna Ederli Coutinho entendeu que continuam presentes os requisitos que justificam a prisão preventiva, negando o pedido da defesa e mantendo Igor Phelipe Gardes Ferraz sob custódia.