quinta-feira, 6 - novembro 2025 - 14:35

Paulo Araújo deixará o PP e migrará para o PRD com aliados de Mauro


Deputado Estadual Paulo Araújo (Progressistas)
Deputado Estadual Paulo Araújo (Progressistas)

O deputado estadual Paulo Araújo confirmou nesta quarta-feira (5) a intenção de deixar o PP, partido que recentemente firmou federação com o União Brasil, e migrar para o PRD, legenda liderada em Mato Grosso por Mauro Carvalho, aliado direto do governador Mauro Mendes (União). A movimentação faz parte de uma estratégia para as eleições de 2026, quando o parlamentar pretende disputar a reeleição à Assembleia Legislativa em uma chapa com nomes de forte potencial eleitoral.

Atualmente, Paulo Araújo é presidente estadual do PP, mas já sinaliza que deixará o comando da sigla. Em entrevista à imprensa, o deputado afirmou que a mudança faz parte de um planejamento conjunto entre parlamentares da base governista para otimizar o desempenho eleitoral nas próximas eleições.

“Estamos fazendo esse trabalho entre os partidos da base aliada do governador Mauro Mendes para que consigamos eleger o maior número possível de deputados. PRD, Podemos, PSDB, Cidadania e Republicanos são algumas das legendas que compõem essa base política”, explicou Araújo.

Na atual legislatura, o PRD possui apenas uma cadeira, ocupada pelo deputado Chico Guarnieri, que assumiu o mandato em janeiro deste ano, após Cláudio Ferreira (PL) renunciar para assumir a Prefeitura de Rondonópolis (a 212 km de Cuiabá).

Segundo Araújo, o partido deve atrair novos nomes com mandato e ex-prefeitos para fortalecer a chapa e buscar ao menos três vagas na próxima legislatura.

“Se a chapa se mantiver como está sendo projetada, temos condições de conquistar três cadeiras. Há bons nomes que já disputaram eleições e obtiveram entre 15 e 20 mil votos”, avaliou.

Nas eleições de 2026, estarão em disputa 24 cadeiras na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Nos bastidores, parlamentares reconhecem que a disputa será mais acirrada, especialmente após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, de adiar o debate sobre o aumento ou readequação do número de vagas no Congresso Nacional — medida que poderia refletir em até seis novas cadeiras no Legislativo estadual.

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