O presidente do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em Mato Grosso, deputado Carlos Avallone, afirmou que a saída do ex-prefeito de Sorriso (420 km ao norte de Cuiabá), Ari Lafin, do partido ocorreu em comum acordo e de forma totalmente cordial. Lafin se desfiliou da sigla tucana para ingressar no Republicanos, partido do vice-governador Otaviano Pivetta.

Segundo Avallone, o próprio vice-governador entrou em contato com ele para tratar do assunto. “A saída do Ari Lafin foi acertada comigo, conversada comigo, conversada com o vice-governador Otaviano Pivetta, que teve a hombridade de me ligar e dizer: ‘Olha, nós estamos conversando com o Ari Lafin’. Eu respondi que o Ari já havia falado comigo e que estava tudo de acordo com a direção do partido. A ida dele para lá pode inclusive facilitar a montagem da chapa aqui”, explicou o parlamentar em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (12), no Salão Negro da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

Conforme noticiou o FatoAgora, Lafin deixou o PSDB após 12 anos para migrar ao Republicanos, onde se prepara para disputar uma das 27 cadeiras da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), nas eleições de 2026.
Diante das movimentações, o deputado avaliou que as mudanças recentes no quadro partidário devem fortalecer o PSDB para o próximo pleito. Ele destacou que a legenda sonha em conquistar ao menos 3 cadeiras na Casa de Leis e pontuou que novas adesões devem ocorrer nas próximas semanas.

“Essas movimentações acabam ajudando na estruturação das chapas. Hoje, os candidatos que não têm mandato veem a dificuldade de disputar com quem já está na Assembleia, porque a estrutura é muito maior. Quando há dois candidatos com potencial de mais de 20, 25 ou até 30 mil votos, isso desestimula outras candidaturas. Então, a saída do Ari foi conversada e combinada, e o vice-governador aceitou depois de falar comigo. Não tem problema nenhum”, reforçou.

Avallone ainda ressaltou que o momento é de reestruturação interna e que a nova composição deve tornar o PSDB mais competitivo. “Agora vai haver uma migração de muitas candidaturas para o PSDB. Isso não vai dificultar, vai facilitar a formação da nossa chapa, porque os pré-candidatos preferem um cenário em que só haja um deputado com mandato, e nesse caso seria eu”, concluiu.

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