Um funcionário do Grupo Bom Futuro foi preso em flagrante na manhã desta quinta-feira (13) após desviar mais de R$ 10 milhões da empresa por meio de um esquema de emissão de notas fiscais falsas.

A própria companhia identificou as irregularidades e acionou a polícia, que efetuou a prisão e iniciou o interrogatório do suspeito, identificado como Welhiton Dantas.

De acordo com informações apuradas, o funcionário utilizava dados de empresas inexistentes para emitir notas fiscais referentes a serviços fictícios de transporte de gado. Os valores pagos pela Bom Futuro eram desviados diretamente para contas controladas pelo investigado.

Com o dinheiro obtido no esquema, Welhiton teria adquirido carros, casas e terrenos, movimentando cifras milionárias sem levantar suspeitas imediatas. A fraude perdurou por um período ainda não informado, mas já ultrapassa R$ 10 milhões em prejuízo à empresa.

A polícia analisa agora documentos, movimentações bancárias e bens adquiridos pelo funcionário para determinar a extensão dos desvios e identificar possíveis envolvidos. O caso foi encaminhado à Polícia Civil, que conduz as investigações. Welhiton está sendo interrogado pelo delegado Pablo Carneiro e deverá passar por audiência de custódia nas próximas horas.

Outro lado

Em nota, o Grupo Bom Futuro informou que “está colaborando integralmente com as investigações e adotará todas as medidas necessárias conforme a evolução do processo”.

A empresa também reforçou que “pauta sua atuação pelos valores de integridade, transparência e respeito, que norteiam todas as suas relações e práticas internas”.

Por se tratar de um procedimento em andamento, a companhia afirmou que não fornecerá novos esclarecimentos por enquanto.