A Prefeitura de Cuiabá ainda enfrenta dificuldades para resolver a situação do estacionamento rotativo na cidade, permanecendo vinculada a um contrato firmado na gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). O serviço, operado pela empresa CS Mobi, está sob investigação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Vereadores, que apura possíveis irregularidades na concessão.

Mesmo com tentativas de rompimento do contrato, entraves jurídicos impedem a rescisão imediata. Durante entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real, o presidente da Comissão de Apoio Técnico de Renegociação de Contratos da Capital, Murilo Bianchini, ressaltou o município segue “amarrado” ao contrato.

“Essa é uma das heranças que a gestão do prefeito Abílio Brunini recebeu. É um contrato extremamente amarrado, né? Onde hoje a gestão do prefeito Abílio, mesmo que nós queiramos suspender esse contrato, cancelar esse contrato, a gente vai ter aí um valor de R$ 130 milhões de multa a pagar”, explicou Bianchini.