O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou um acordo de US$ 20 bilhões com a Argentina, que será formalizado na sexta-feira (11) durante reunião do conselho do FMI. O anúncio foi feito pelo porta-voz da Presidência argentina, Manuel Adorni, em entrevista à rádio El Observador nesta quarta-feira (9). Segundo Adorni, o acordo é de extrema importância, pois reflete a convicção do governo argentino de que suas políticas econômicas estão no caminho certo.

O acordo, que está sujeito à aprovação do conselho do FMI, se baseia em um programa econômico abrangente, com duração de 48 meses, e visa promover a estabilização macroeconômica e o superávit fiscal. O FMI, em uma declaração emitida na terça-feira (8), elogiou as medidas de estabilização implementadas pelo governo do presidente Javier Milei, destacando que o programa está alinhado com o objetivo de restaurar o crescimento econômico e combater a inflação na Argentina.

Adorni destacou que, ao contrário de acordos anteriores, este não será uma medida provisória, mas sim um programa sólido, com um foco claro na estabilização econômica e no crescimento sustentável. O governo argentino, que enfrenta uma grave crise inflacionária, precisa do acordo de US$ 20 bilhões para suspender os controles de capital, aumentar as reservas de moeda estrangeira e buscar soluções para a crise econômica.

O valor do primeiro desembolso e outros detalhes do programa serão conhecidos após a aprovação do conselho do FMI.