- CUIABÁ
- QUINTA-FEIRA, 24 , ABRIL 2025
O enviado especial dos Estados Unidos para a Ucrânia, Keith Kellogg, afirmou que o ataque mais letal da Rússia à Ucrânia neste ano sublinha a razão pela qual o ex-presidente Donald Trump está intensificando seus esforços para pôr fim ao conflito. O ataque russo atingiu a cidade de Sumy, no nordeste da Ucrânia, neste domingo (13), durante as celebrações do Domingo de Ramos. O ataque resultou na morte de pelo menos 34 pessoas, incluindo duas crianças, e deixou quase 100 feridos, segundo o Ministério do Interior ucraniano.
Em um post no X, Kellogg descreveu o ataque como “uma violação de qualquer limite de decência”, destacando a natureza indiscriminada do ataque a alvos civis. “Como ex-líder militar, entendo a definição de alvos, e isso está errado. É por isso que o presidente Trump está trabalhando arduamente para acabar com esta guerra”, afirmou Kellogg. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, também condenou os ataques, chamando-os de “horríveis” e reforçando os esforços dos Estados Unidos para encontrar uma solução para o conflito.
Nos últimos meses, a relação entre os EUA e a Ucrânia tem sido marcada por tensões, à medida que Trump busca negociar um acordo envolvendo minerais e um cessar-fogo na região. Após uma disputa com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em fevereiro sobre o acordo de minerais, Trump suspendeu temporariamente a ajuda militar e o compartilhamento de inteligência, embora ambos os apoios tenham sido retomados após a Ucrânia sinalizar seu acordo com a proposta de cessar-fogo dos EUA.
No entanto, o presidente russo, Vladimir Putin, rejeitou o cessar-fogo proposto pelos EUA. Em resposta aos recentes ataques, Trump pediu a Moscou, na sexta-feira (11), que “se mexesse” para acabar com a guerra. “Muitas pessoas estão MORRENDO, milhares por semana, em uma guerra terrível e sem sentido – uma guerra que nunca deveria ter acontecido e não teria acontecido se eu fosse presidente!!!”, escreveu Trump.