- CUIABÁ
- SÁBADO, 28 , JUNHO 2025
O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB), presidente da sigla em Mato Grosso, avaliou de forma positiva a recém-formalizada federação entre o PSDB e o Podemos. Segundo ele, a união das legendas ocorrerá de forma harmônica no estado, impulsionada pela boa relação entre as lideranças locais.
“Aqui em Mato Grosso vai ser natural. Apesar do deputado Max [Russi] estar no PSB, ele já exerce influência significativa sobre o Podemos. Essa relação facilita uma integração tranquila entre PSDB e Podemos, com participação decisiva do deputado Max”, afirmou Avallone.
O parlamentar ressaltou que a boa convivência com Max Russi, que possui forte influência sobre o Podemos no estado, contribui para o fortalecimento do novo bloco partidário.
“Minha relação com o deputado Max é muito boa. Por isso, essa fusão será bastante natural aqui no estado”, destacou.
Avallone também informou que ambos os líderes já comunicaram às direções nacionais dos partidos sobre o cenário local. “Já passamos essa mensagem para as executivas nacionais. Eu falei com Marconi Perillo e Aécio Neves, enquanto o Max se reuniu com o presidente do Podemos. Estivemos juntos em Brasília na semana passada, conversamos com todos e mostramos que, aqui, essa união será extremamente natural”, completou.
A oficialização da federação está prevista para o dia 5 de junho, durante convenção nacional do PSDB, em atendimento a exigências do STF e do TSE. O Podemos também deve realizar ato semelhante na mesma data.
Sobre a composição das estruturas internas da federação, Avallone informou que ainda há discussões em andamento, principalmente sobre a formação de chapas e diretórios municipais. Ele acredita que integrantes do PSB também poderão se unir ao grupo no futuro.
“Acredito que muitos membros do PSB, quando for possível, também se alinharão à liderança do Max e à nossa aqui no estado”, disse.
Com a federação, PSDB e Podemos contarão, em nível nacional, com mais de 30 deputados federais, quatro senadores e dois governadores. No âmbito estadual, Avallone projeta que o novo bloco se consolidará como uma das principais forças políticas. “Talvez fiquemos como o terceiro ou quarto maior partido em Mato Grosso”, concluiu.