- CUIABÁ
- SEGUNDA-FEIRA, 14 , JULHO 2025
As Forças de Defesa de Israel (FDI) estão focando suas ofensivas na capacidade de fabricação de mísseis do Irã, segundo afirmou o porta-voz militar israelense, Effie Defrin, nesta quarta-feira (18). Defrin detalhou que Israel conduziu três ondas principais de ataques ao território iraniano na terça-feira (17), com foco especial na capital, Teerã, e em instalações militares estratégicas.
Detalhes dos ataques
Na primeira ofensiva, realizada durante a madrugada, Israel atingiu cerca de 40 alvos na região de Teerã, incluindo:
Uma fábrica de centrífugas utilizadas no enriquecimento de urânio;
Uma fábrica de mísseis antitanque.
A segunda onda, ocorrida à tarde, atingiu mais 20 alvos — também na área da capital iraniana —, com foco em três locais estratégicos relacionados à fabricação de mísseis.
Já a terceira ofensiva, conduzida no período da noite (horário local), envolveu jatos israelenses sobrevoando o oeste do Irã. Os alvos foram locais de lançamento e armazenamento de mísseis terra-terra, incluindo posições onde, segundo Israel, “agentes tentavam retornar para remover munições” dos locais previamente atingidos.
“Nossa mensagem para eles é clara: se vocês tentarem reconstruir suas capacidades terroristas na região, serão atingidos”, declarou Defrin.
Ele ressaltou que os ataques têm se concentrado em instalações dentro de Teerã, reforçando o objetivo de impedir a reconstrução das capacidades militares iranianas.
Escalada de tensões
A atual troca de ataques entre Irã e Israel teve início na madrugada de sexta-feira (13), quando Israel lançou uma ofensiva contra instalações ligadas ao programa nuclear iraniano e a altos líderes militares do país.
O governo iraniano respondeu rapidamente, elevando o temor da comunidade internacional quanto ao risco de um conflito mais amplo no Oriente Médio.
Desde o início da escalada, mais de 200 pessoas morreram nos dois países, segundo estimativas de autoridades locais e agências de notícias.
As Forças de Defesa de Israel justificam as ações como parte de uma estratégia para impedir o avanço do programa nuclear iraniano, considerado por Tel Aviv uma ameaça existencial.