- CUIABÁ
- QUINTA-FEIRA, 10 , JULHO 2025
Durante a Operação Desterro, realizada nesta quarta-feira (9), a Polícia Civil constatou que um dos investigados pagava para que outra pessoa usasse sua tornozeleira eletrônica. O verdadeiro alvo da investigação não foi localizado e segue foragido.
A operação apura o desaparecimento de cinco trabalhadores do Maranhão, vistos pela última vez em 9 de janeiro, em Várzea Grande. Dois dos corpos já foram identificados como Diego de Sales Santos, 22 anos, e Mefibozéte Pereira da Solidade, 25 anos.
De acordo com o delegado Rogério Gomes, da Delegacia de Homicídios (DHPP), duas pessoas foram presas em flagrante: uma por porte ilegal de arma e outra por fraude processual.
“Um dos alvos da operação usava tornozeleira eletrônica, mas descobrimos que o equipamento estava sendo utilizado por outra pessoa, que recebia um valor mensal para isso”, afirmou o delegado.
Segundo Gomes, os presos podem responder por fraude processual e outros crimes, conforme o andamento das investigações. A polícia analisa o material apreendido, incluindo celulares, para identificar os responsáveis pelo crime.
As investigações apontam que os trabalhadores desaparecidos foram confundidos com integrantes de uma facção criminosa rival, o que motivou os homicídios. No entanto, não há indícios de que as vítimas tenham envolvimento com facções.