O novo formato do Mundial de Clubes terminou no último domingo (13) com o Chelsea campeão, mas a Fifa ainda comemora os expressivos resultados financeiros da primeira edição realizada nos Estados Unidos. Segundo informações , a entidade arrecadou US$ 2,1 bilhões (cerca de R$ 11,6 bilhões) em receitas com o torneio.

Diante do sucesso comercial, a Fifa passou a ser pressionada por clubes e patrocinadores para que o Mundial ocorra a cada dois anos, em vez de quatro, como definido inicialmente. Um dos principais defensores da mudança é o Real Madrid, eliminado na semifinal pelo PSG e responsável por aproximadamente 25% da venda de ingressos da competição.

Apesar do apelo de gigantes do futebol europeu, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, considera a proposta de um torneio bienal exagerada. A entidade ainda analisa os impactos de uma possível mudança no calendário internacional.

Expansão para 48 clubes e presença de gigantes europeus

Outro tema em debate é a expansão do Mundial. A próxima edição, prevista para 2029, deve contar com 48 clubes, em um modelo similar ao da nova Copa do Mundo de seleções. A proposta tem como objetivo aumentar o alcance global da competição e atrair mais torcedores e patrocinadores.

Durante coletiva de imprensa no sábado (12), Infantino afirmou que espera a participação de outros grandes clubes europeus no próximo torneio. Entre os citados pelo dirigente estão Arsenal, Liverpool, Manchester United, Tottenham, Barcelona, Napoli e Milan.

A lista completa dos clubes já classificados para o Mundial de 2029 ainda será divulgada pela Fifa. A expectativa é que a entidade mantenha critérios baseados no desempenho em competições continentais e no ranking de clubes da própria federação.