O município de Poconé (104,1 km de Cuiabá) vive um momento de indefinição política diante dos questionamentos judiciais envolvendo o prefeito eleito, Dr. Jonas (Pode). Mesmo após a diplomação e o início da gestão, uma investigação da Polícia Federal e processos que citam denúncias de compra de votos mantêm em aberto a possibilidade de um novo pleito eleitoral.

A situação tem gerado instabilidade no cenário político local e alimentado discussões sobre uma eventual eleição suplementar. Lideranças políticas e moradores já comentam possíveis nomes que poderiam disputar a Prefeitura, caso a Justiça Eleitoral determine uma nova votação.

Entre os nomes citados aparecem Henrique Santos, filho do ex-prefeito Euclides Santos,  Tico de Arlindo, Dudu Carrapato, Meire Adauto e Marcinho Pereira. Figuras ligadas a grupos políticos tradicionais do município como a ex-primeira-dama e secretária de assistência social de Poconé Joelma Gomes também são cogitados.

A movimentação reflete o interesse de diferentes articulações em construir alternativas diante da incerteza jurídica.

Analistas locais destacam que, em situações como essa, a movimentação política se intensifica tanto para uma eventual eleição complementar quanto para o pleito regular de 2028. Enquanto isso, a administração municipal segue em andamento, mas sob a expectativa de possíveis mudanças no comando do Executivo.