O vice-prefeito de Sorriso (420 km de Cuiabá), Acacio Ambrosini (Republicanos), criticou a falta de representatividade do município em Brasília (DF) ao comentar sobre a construção de uma candidatura à deputado federal nas eleições de 2026 pelo partido que também abriga o vice-governador do Estado, Otaviano Pivetta.

Em entrevista ao FatoAgora, o gestor apontou a dificuldade que gestores locais enfrentam para levar projetos ao governo Federal. Segundo ele, a cidade, um dos maiores polos do agronegócio de Mato Grosso, precisa de alguém que conheça suas demandas e possa “abrir portas” no Congresso.

“Nós sentimos essa deficiência quando vamos a Brasília. É difícil chegar lá e não saber em que porta bater, quem vai nos receber ou onde apresentar nossos projetos”, afirmou Ambrosini.

O nome de Acacio é uma das principais apostas do Republicanos em Mato Grosso e já tem a benção de Pivetta, que se prepara encabeçar uma disputa a sucessão do Palácio Paiaguás.

Ao comentar sobre as articulações, o vice-prefeito ainda ressaltou que seu nome surge como opção com base em números das eleições passadas e não por imposições.

“Somos o quinto maior colégio eleitoral do Estado. A nível federal, temos condições de levar nossos projetos. Meu nome está dentro do processo, e a decisão final será tomada com análise de números e diálogo”, concluiu, reforçando a importância de garantir representatividade de Sorriso na Câmara dos Deputados.

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