sábado, 26 - julho 2025 - 16:54

Acusada de matar gatos adotados é solta com tornozeleira em Cuiabá


Larissa Karolina – Reprodução
Larissa Karolina – Reprodução

A Justiça de Mato Grosso concedeu liberdade provisória a Larissa Karolina Silva Moreira, de 28 anos, investigada por maus-tratos a animais, após denúncias de que estaria adotando gatos para matá-los. A decisão é da juíza Fernanda Mayumi Kobayashi, do Núcleo de Justiça do Juiz das Garantias, que estabeleceu uma série de medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica.

Larissa foi presa no dia 13 de junho, em sua casa no bairro Porto, em Cuiabá, durante cumprimento de mandado expedido pela Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema). No local, os policiais encontraram um cachorro filhote — que foi resgatado — embalagens de ração para gatos, um lençol com manchas de sangue e nenhuma presença de felinos vivos. Horas depois, o corpo de um dos gatos desaparecidos foi localizado em um terreno baldio nas proximidades.

Conforme a decisão, Larissa deverá informar endereço fixo ao juízo e não poderá se ausentar do município por mais de sete dias sem autorização judicial. Também terá de comparecer quinzenalmente à Justiça para justificar suas atividades, além de manter-se em casa à noite, nos fins de semana e nos dias de folga. “A investigada deverá ser advertida de que o descumprimento das cautelares resultará na revogação do benefício com a consequente decretação de sua prisão”, pontuou a magistrada.

As investigações começaram após a presidente de uma ONG de proteção animal denunciar que um casal havia adotado um gato, mas deixou de prestar informações sobre o animal, como combinado. Após relatos semelhantes de outros protetores, cresceu a suspeita de que os animais estavam sendo mortos. Segundo a ONG, Larissa chegou a ameaçar verbalmente uma das denunciantes.

Larissa e o namorado, que não foi localizado no dia da operação, foram indiciados por maus-tratos a animais. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

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