O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu autorização ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para receber a visita do prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL). Além dele, outros aliados integrama  lista de visita ao ex-chefe do Planalto, que cumpre prisão domicilitar desde 4 de agosto.

Abilio já havia revelado, em entrevista à imprensa, que aguardava autorização judicial para se encontrar com o líder conservador. A solicitação ocorre dias antes da sentença que o condenou transitar em julgado, ou seja, não caber mais recursos e abrir caminho para a prisão em regime fechado.

Segundo Brunini, o objetivo da visita seria duplo: “ver como Bolsonaro está de saúde” e “tratar também de articulações políticas para o próximo ano”.

A defesa de Bolsonaro argumenta que, além dos aliados políticos, também devem ser liberadas visitas de “profissionais de saúde considerados imprescindíveis à sua integridade física” e da equipe de segurança pessoal.

Até o momento, o pedido aguarda decisão do ministro Alexandre de Moraes, que já havia autorizado anteriormente algumas visitas, mas de forma restrita.

Quem está na lista
A relação entregue pela defesa inclui parlamentares, dirigentes partidários, religiosos, militares e jornalistas próximos ao ex-presidente. Eis alguns dos citados:
• Deputada Bia Kicis (PL-DF)
• Deputada Júlia Zanatta (PL-SC)
• Senador Carlos Portinho (PL-RJ)
• Deputado Sóstones Cavalcante (PL-RJ)
• Ex-desembargador Sebastião Coelho (TJDFT)
• Jornalista Tiago Pavinatto
• Padre Kelmon
• Deputado Onyx Lorenzoni
• Dirigente do PL, Antônio Machado Ibiapina
• Deputado Gilvan Aguiar Costa
• Deputado Giovani Cherini
• Deputado Lenildo Mendes
• Almirante Flávio Augusto Viana Rocha, ex-secretário especial de Assuntos Estratégicos
• Secretário do PL, Bruno Bierrenbach Bonetti
• Abílio Brunini, prefeito de Cuiabá
• Jornalista Augusto Nunes da Silva