- CUIABÁ
- QUINTA-FEIRA, 2 , OUTUBRO 2025
Um dos principais líderes do Progressistas (PP) em Mato Grosso, o ex-senador Cidinho Santos afirmou que a sigla busca protagonismo nas eleições de 2026 e espera ser convidada a integrar as chapas majoritárias para o Governo do Estado ou Senado Federal. Ele também destacou a possibilidade de aliança entre a Federação União Progressista e o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O PP, que recentemente formalizou federação com o União Brasil, formando o maior bloco político do Congresso Nacional, mira o fortalecimento da sua bancada na Câmara dos Deputados.
“Queremos eleger de três a quatro deputados federais dentro da federação. E acredito que o PP deve receber convite para compor alguma chapa majoritária — seja como vice-governador, suplente do Mauro Mendes ou em outra posição”, afirmou.
No cenário atual, o governador Mauro Mendes (União Brasil) é cotado para disputar o Senado Federal em 2026. Já o nome mais provável do grupo para disputar o Governo é o do atual vice-governador, Otaviano Pivetta (Republicanos). É nesse contexto que o PP trabalha para garantir espaço relevante dentro da composição majoritária.
“Dentro da federação, devemos receber algum convite para participar”, reforçou Cidinho.
Aliança com o PL não está descartada
Cidinho também disse que é possível uma aliança entre a Federação União Progressista e o PL, que atualmente tem o senador Wellington Fagundes como pré-candidato ao Governo do Estado.
“Essa possibilidade está aberta. O senador Wellington esteve com a gente em 2022, o PL também, e tentaremos estar juntos novamente em 2026”, afirmou.
Possível candidatura
O ex-senador não descartou a possibilidade de disputar um cargo em 2026, mas ressaltou que qualquer candidatura sua dependerá da necessidade do grupo político liderado por Mauro Mendes.
“Se o grupo precisar, vamos discutir. Mas não é algo que eu vá impor”, pontuou.
Cidinho é considerado uma figura de articulação no arco de alianças do governo estadual e tem respaldo para disputar cargos majoritários, caso haja consenso dentro do grupo político.