O zagueiro David Luiz, atualmente no Pafos FC, do Chipre, se pronunciou publicamente nesta semana sobre as acusações feitas pela assistente social Francisca Karollainy Barbosa Cavalcante, que afirma ter mantido um relacionamento extraconjugal com o jogador e o acusa de agressão e ameaças.

Em vídeo publicado nas redes sociais, o jogador negou que tenha ameaçado ou encontrado pessoalmente a mulher. No entanto, reconheceu o erro de ter trocado mensagens com ela.

“Acho que todo mundo tem visto as últimas notícias a respeito da minha vida. Não fiz esse vídeo antes por conta do compromisso com o meu novo clube, com minha estreia, com o compromisso coletivo antes dos individuais. Chegou a hora de falar. Eu nunca ameacei ninguém, nunca estive com essa pessoa pessoalmente, nunca estive no hotel que ela afirma que eu estive”, declarou.

David Luiz afirmou que já foi enviado à imprensa um e-mail oficial do hotel citado, confirmando que ele nunca esteve no local mencionado pela acusadora. O atleta classificou a situação como “muito ruim” e disse estar de “coração aberto”.

“Errei? Errei, sim, por trocar mensagens com essa pessoa. Mas nunca ameacei ninguém. Nunca a encontrei pessoalmente. As medidas legais já estão sendo tomadas, e espero que a verdade venha à tona”, completou.

Entenda o caso

Francisca Karollainy, assistente social, acusa o jogador de agressão e ameaças, afirmando que os dois mantiveram um relacionamento extraconjugal. Ela alega ter recebido mensagens intimidadoras, nas quais David Luiz teria feito referências a seu filho e ao próprio poder financeiro e social.

Trechos das supostas mensagens mostram frases como: “Você sabe que tenho dinheiro e poder” e “Eu posso simplesmente fazer você sumir. Tenho uma pessoa que sabe onde você está nesse momento e nunca chegaria nada em mim, então apague”.

As conversas teriam ocorrido por meio do modo temporário, recurso que apaga automaticamente o histórico. A mulher relatou ter sentido medo pelas mensagens e chegou a comparar o caso com o da ex-modelo Eliza Samúdio, assassinada em 2010.

A defesa de Francisca solicitou uma medida protetiva à Justiça e o caso segue sob investigação.

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