- CUIABÁ
- SÁBADO, 6 , SETEMBRO 2025
Sábado (6/9), o mundo celebra o Dia do Sexo. Mais que uma analogia à posição 69, a data é usada para lembrar porque ele não deve ser um tabu, e sim um pilar nos relacionamentos e na vida pessoal, uma vez que impacta positivamente o bem-estar e até a saúde.
A sexóloga Chris Marcello destaca que o sexo é mais do que uma prática física — é uma linguagem íntima que conecta, revela e fortalece.
“Em relacionamentos duradouros, ele pode ser o elo invisível que sustenta a parceria, mesmo quando a rotina tenta apagar o brilho. Não é sobre quantidade, é sobre presença. E quando bem vivido, vira espaço de escuta, afeto e cumplicidade.”
Um exemplo disso, segundo a profissional, é uma pesquisa realizada pela Universidade de Toronto e publicada no Journal of Personality and Social Psychology. Foram ouvidas 1.900 pessoas em relacionamentos longos, heterossexuais e homossexuais. O que descobriram? Que casais que acreditam que o sexo exige esforço e dedicação são mais satisfeitos e conectados.
Segundo a pesquisa, parceiros que esperam que o desejo se mantenha sozinho, “como mágica”, tendem a se frustrar. Ou seja: manter a chama acesa dá trabalho — e isso é ótimo, porque nos tira da zona de conforto.
“Quando a gente desacelera e se permite estar inteiro num toque, num olhar, numa troca, o corpo vira espaço de encontro, uma experiência de conexão. Em tempos de distração constante, cultivar o erotismo é quase um ato de resistência”, reforça.
Se você sente que a intimidade esfriou ou quer simplesmente explorar novas formas de prazer com quem você ama, Chris sugere ideias para reacender o desejo:
“O sexo não é solução mágica, mas é ferramenta poderosa. Quando vivido com afeto, respeito e curiosidade, vira ponte entre dois mundos e fortalece tudo que existe entre eles”, acrescenta Chris. “Se você quer mais parceria, mais escuta, mais conexão… Talvez seja hora de começar pela cama. Ou pelo sofá. Ou pela conversa no café da manhã. O importante é começar.”