terça-feira, 19 - agosto 2025 - 14:35

Dilmar repudia mutilação de cavalo em SP e reforça luta por proteção animal


Reprodução
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O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União Brasil) usou suas redes sociais, na manhã desta terça-feira (19), para expressar repúdio diante do caso de crueldade extrema contra um cavalo ocorrido em Bananal, interior de São Paulo. O crime chocou o país e gerou ampla repercussão nacional. Um jovem de 21 anos mutilou o animal após uma cavalgada, amputando as quatro patas com um facão. O cavalo não resistiu aos ferimentos e morreu.

A Polícia Civil do estado investiga o crime, que foi inicialmente enquadrado como maus-tratos. Diante da brutalidade, o episódio reacendeu o debate sobre a necessidade de punições mais rígidas para casos de violência contra animais.

Dilmar, que tem histórico de atuação legislativa em defesa da causa animal, principalmente na valorização do cavalo, classificou o crime como uma afronta à cultura e à dignidade. “Minha família é ligada ao cavalo e tem paixão por esse animal. O que aconteceu em Bananal não é apenas um crime contra um ser indefeso, é uma agressão contra toda a tradição, a cultura e o vínculo histórico entre o homem e o cavalo”, afirmou.

Cavalo como símbolo cultural

O parlamentar destacou ainda a importância histórica do cavalo para o desenvolvimento do país. Segundo ele, o animal representa força, parceria e identidade cultural, e não pode ser tratado como objeto ou elemento descartável. “Precisamos de punições exemplares e severas, porque quem pratica esse tipo de violência demonstra desprezo pela vida e pela dignidade animal. Não se trata apenas de indignação, mas de exigir que a Justiça atue com rigor para que situações como essa não se repitam”, frisou.

Em Mato Grosso, diversas leis aprovadas ao longo dos últimos anos têm fortalecido a proteção aos animais, em especial aos cavalos, seja no campo, em atividades culturais ou em competições esportivas. Dilmar afirma que o caso de Bananal deve servir de alerta nacional: “Esse crime não pode cair no esquecimento. A morte desse cavalo precisa ser um marco para endurecer as leis e ampliar a consciência da sociedade de que o animal não é objeto — é parte da nossa história e merece respeito”, disse.

Revolta e indignação em todo o país

O autor do crime foi preso na manhã desta terça-feira (19), mas pagou fiança e foi liberado em seguida. A investigação segue em andamento, mas a revolta já extrapolou fronteiras e mobilizou criadores de cavalos, ativistas e defensores da causa animal em todo o país.

Para muitos, o episódio deve ser um ponto de virada na legislação brasileira. A expectativa é de que o caso leve a mudanças concretas na forma como crimes de crueldade contra animais são tratados. A resposta, segundo defensores da causa, precisa ser rápida e exemplar, tanto para punir o autor quanto para coibir a repetição de atos tão bárbaros.

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