segunda-feira, 15 - dezembro 2025 - 08:58

Vídeo - Diretor cita cacique Raoni como símbolo da luta ambiental que inspirou Avatar


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O diretor James Cameron ressaltou a influência da Amazônia e dos povos indígenas do Brasil na construção do universo da franquia Avatar. Em entrevistas ao Fantástico, o cineasta citou líder indígena da etnia Panará e Kayapó, o cacique mato-grossense Raoni Metuktire, como uma de suas principais referências na defesa do meio ambiente, tema central da saga cinematográfica.  O terceiro longa da franquia, Avatar: Fogo e Cinzas, estreia no Brasil na próxima quinta-feira (18).

“A proteção do meio ambiente é o tema central da franquia Avatar, e o Brasil foi uma grande inspiração para mim. Fiz várias viagens para a Amazônia, conheci povos indígenas como a nação Kayapó do Cacique Raoni. Eles sofrem com a invasão de terras e ameaças constantes à floresta tropical”, afirmou Cameron.

O diretor esteve em território indígena acompanhado da atriz Sigourney Weaver, presente na franquia desde o primeiro filme. Ela relembrou a experiência ao lado dos Kayapó e destacou a recepção dos povos da floresta. “Foi uma viagem muito emocionante. Sempre fui fascinada pela Amazônia. Eles nos receberam muito bem. Este ano eu gostaria de ter ido à COP, mas não consegui por conta do lançamento do filme”, disse a atriz.

A terceira produção mantém a proposta ambiciosa da saga e aposta em uma narrativa que ultrapassa 3 horas de duração, em um momento em que o consumo de vídeos curtos domina as plataformas digitais. Ainda assim, os produtores demonstram confiança no poder do espetáculo visual e na força do nome de James Cameron para atrair o público aos cinemas.

O filme teve sua primeira exibição mundial em Hollywood. Cameron, que revolucionou o cinema com a tecnologia 3D no primeiro Avatar, lançado em 2008, segue como entusiasta de inovações tecnológicas no audiovisual.

Apesar do avanço das inteligências artificiais no setor, o diretor afirmou não ter planos de utilizá-las para substituir atores. Ele, no entanto, admite a possibilidade de experimentar a tecnologia de forma pontual em produções futuras, mantendo o foco na experiência humana por trás das histórias que leva às telas.

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