- CUIABÁ
- SEGUNDA-FEIRA, 8 , DEZEMBRO 2025


Chefe da Casa Civil de Mato Grosso Fábio Garcia (União Brasil) avaliou que o lançamento da pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência da República, em meio a divergências internas, reforça o campo da direita, mas exige articulação para que o grupo chegue unificado à eleição de 2026. A manifestação foi feita pelo parlamentar nas redes sociais.
Garcia afirmou que a decisão do PL representa “um passo importante” no processo de construção das candidaturas e lembrou que outras siglas do mesmo espectro já colocaram nomes na disputa: Ronaldo Caiado (União Brasil), Romeu Zema (Novo), Ratinho Junior (PSD) e Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Segundo ele, a multiplicidade de pré-candidatos demonstra que a direita “tem excelentes quadros”, mas reforça a necessidade de consenso. “A direita precisa se unir em torno de um único projeto para o bem do país”, afirmou.
O deputado comparou o momento com o da esquerda, que, segundo ele, segue dependente da liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Temos um objetivo comum: vencer o PT e consertar o Brasil”, declarou.
A fala de Garcia contrasta com a de outros políticos mato-grossenses que comemoraram a entrada de Flávio na disputa. Parlamentares como Wellington Fagundes, Gilberto Cattani, Faissal Calil e Rafael Ranalli, todos do PL, defenderam que o senador vem “em missão”, após receber do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro — preso na carceragem da Polícia Federal em Brasília — a incumbência de disputar o Planalto.
A escolha de Flávio Bolsonaro, no entendimento de aliados do ex-presidente, busca reorganizar a estratégia da direita para enfrentar Lula, que já sinalizou que tentará a reeleição em 2026.