- CUIABÁ
- QUINTA-FEIRA, 27 , NOVEMBRO 2025


A Secretaria da Saúde de São Paulo confirmou a segunda morte por metanol, informação divulgada na tarde deste sábado (4). Trata-se de um homem de 46 anos. O estado já soma dois óbitos confirmados pela substância.
Na manhã deste sábado, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o país tinha até o momento uma morte, que também ocorreu em São Paulo. Na oportunidade, ele anunciou a compra de antídotos para quem ingeriu a substância.
O homem ingeriu bebida alcoólica e estava internado. Agora, a polícia irá apurar se a bebida era falsa, se ela foi adulterada ou se o metanol foi usado na limpeza da garrafa, uma das linhas de investigação.
Casos em São Paulo
O governo de São Paulo informou que investiga outras sete mortes com suspeita de intoxicação de metanol. De acordo com a Secretaria da Saúde, ao todo são 162 registros em todo o estado:
A primeira vítima confirmada de morte por intoxicação por metanol no Brasil foi o empresário Ricardo Lopes Mira, de 54 anos. Morador de São Paulo, ele passou mal em 12 de setembro e morreu quatro dias depois, em 16 de setembro.
O metanol é um álcool usado industrialmente em solventes e outros produtos químicos, é altamente perigoso quando ingerido. Inicialmente, ataca o fígado, que o transforma em substâncias tóxicas que comprometem a medula, o cérebro e o nervo óptico, podendo causar cegueira, coma e até morte. Também pode provocar insuficiência pulmonar e renal.
As autoridades não divulgaram oficialmente a identidade das vítimas, mas a TV Globo e o g1 conseguiram localizar alguns dos pacientes. A seguir, conheça as histórias de pessoas que tiveram a vida profundamente afetada após o consumo de bebidas adulteradas.