- CUIABÁ
- QUINTA-FEIRA, 26 , JUNHO 2025
O deputado estadual Júlio Campos afirmou que não descarta a possibilidade de deixar o União Brasil, mas destacou que ainda é cedo para tomar qualquer decisão política em relação às eleições de 2026. Segundo ele, qualquer movimento agora pode ser alterado no próximo ano. Júlio explicou que essa opção seria considerada caso não haja espaço para seu grupo político dentro da sigla. “Posso, por que não? Sou fundador do PDS, PFL, Democratas e agora do União Brasil. Mas, se não houver espaço para mim e para o meu grupo, é uma possibilidade”, afirmou.
O deputado ressaltou que as eleições de 2026 serão um ponto decisivo e que, caso não haja espaço, essa será a direção a ser tomada. Vale lembrar que seu irmão, o senador Jayme Campos, já manifestou várias vezes a intenção de lançar sua candidatura ao governo pelo União Brasil, o que colocaria o senador em confronto direto com o governador Mauro Mendes (União), que defende o nome do vice, Otaviano Pivetta (Republicanos), como possível sucessor no Palácio Alencastro.
“Em 2026, temos uma eleição majoritária, e se não houver espaço, só existe um caminho para nós: sair do partido e buscar uma nova opção partidária”, afirmou Júlio. Ao ser questionado sobre insatisfações no partido, o deputado foi enfático em negar, destacando que quem estiver insatisfeito deve sair. “Quem não quer um Júlio Campos? Quem não quer um Jayme Campos, um Dilmar Dal Bosco, um Botelho, o nosso grupo? Temos um grupo consolidado”, afirmou.
Júlio enfatizou que a intenção é manter o grupo unido em Mato Grosso, mas que a decisão será tomada de forma coletiva. Caso isso não aconteça, ele garantiu que não haverá mágoas ou ressentimentos. Sobre a possível indicação de Otaviano Pivetta como candidato ao governo, o deputado afirmou que, sem imposições e com base em diálogo, ele não deixará o partido para migrar para siglas como o MDB, que estariam sendo cogitadas para mudanças. “Nada de imposição. Sempre precisamos de diálogo e consenso. Não há nenhuma dificuldade em apoiar Pivetta como candidato ao governo, pelo contrário, somos amigos”, concluiu.