O deputado estadual Júlio Campos (União) afirmou, em entrevista realizada na manhã de quarta-feira (19), que as projeções para as eleições de 2026 ainda são precipitadas e que o cenário político passará por intensas negociações antes das decisões finais. Segundo ele, o processo eleitoral está longe de ser definido e muitas mudanças podem ocorrer até março de 2026, com políticos possivelmente deixando seus respectivos partidos.

“Tudo o que é discutido em 2025 pode não valer para 2026. Neste momento, é apenas conversa, almoço e troca de ideias. A partir de março do próximo ano, o processo eleitoral realmente começará, com a abertura da janela partidária”, comentou Campos.

O deputado enfatizou que, independentemente das conversas preliminares, os partidos de direita – como PL, União Brasil, PP, Republicanos, entre outros – devem se unir para lançar um único candidato à presidência, o que aumentaria as chances de enfrentar outros concorrentes.

Quanto à eleição para o governo de Mato Grosso, Júlio Campos ressaltou que não haverá desavenças dentro do grupo caso Otaviano Pivetta, atual vice-governador, seja escolhido como o principal nome. No entanto, ele reforçou que qualquer decisão deverá ser tomada de forma consensual, sem imposições. Ele também destacou que a posição inicial do União Brasil é de lançar uma candidatura própria ao governo do estado, embora esteja aberto a formar uma coligação caso essa alternativa não seja viável.

“Nosso partido, o União Brasil, defende uma candidatura própria ao governo. Se não for possível, buscaremos uma coligação legítima, sem atropelos ou imposições”, concluiu o deputado.