segunda-feira, 17 - março 2025 - 15:36

Lúdio questiona se Mauro usou dinheiro público para Bolsonaro


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O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) anunciou, nesta segunda-feira (17), que protocolará na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) um pedido de informações ao Governo do Estado sobre os custos da viagem do governador Mauro Mendes (União) ao Rio de Janeiro, onde ele participou de um ato com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O evento, realizado no domingo (16), em Copacabana, reuniu manifestantes em defesa da anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Lúdio criticou o ato, classificando-o como um “desrespeito à democracia e às instituições brasileiras”, e destacou que Bolsonaro, em sua visão, futuramente será réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por incitar esse tipo de manifestação. O deputado questionou ainda os motivos que levaram Mauro Mendes a participar do evento, destacando que durante os quatro anos do governo Bolsonaro, Mato Grosso não recebeu investimentos federais significativos, ao contrário do atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que recentemente destinou R$ 5 bilhões para a conclusão da duplicação da BR-163.

Em suas declarações, Lúdio Cabral afirmou que a participação de Mendes no evento representa um desrespeito ao presidente Lula e ao Governo Federal, que tem investido no estado. “O que o governador de Mato Grosso foi fazer no Rio de Janeiro? Jair Bolsonaro não investiu em Mato Grosso durante seu governo, mas o governo Lula já colocou R$ 5 bilhões à disposição para as obras na BR-163”, questionou.

O deputado também detalhou as informações que serão solicitadas ao governo estadual, incluindo: a aeronave utilizada por Mauro Mendes para viajar ao Rio de Janeiro, quem custeou a viagem e as despesas da comitiva, incluindo a primeira-dama Virgínia Mendes. Lúdio Cabral considera que a viagem teve caráter pessoal e não institucional, e caso seja comprovado o uso de recursos públicos, ele pedirá a devolução dos valores ao erário, além de considerar a possibilidade de ações judiciais contra o governador, caso haja negativa.

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