- CUIABÁ
- SEGUNDA-FEIRA, 5 , MAIO 2025
- contato@fatoagoramt.com.br
Durante discurso em evento em Minas Gerais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mencionou Donald Trump e criticou suas políticas econômicas, especialmente as tarifas de importação de aço e etanol. Lula afirmou: “Não adianta o Trump ficar gritando de lá, porque eu aprendi a não ter medo de cara feia. Fale manso comigo, fale com respeito comigo, que eu aprendi a respeitar as pessoas e quero ser respeitado. É assim que vamos governar esse país.”
Desde que Trump adotou medidas que o governo Lula não apoia, o presidente brasileiro tem respondido com críticas em discursos, destacando que os Estados Unidos não são “o xerife do mundo”. Recentemente, Trump sugeriu reciprocidade nas tarifas de importação, mencionando as assimetrias comerciais, como o caso do etanol brasileiro.
Lula também comentou sobre as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, lembrando que, enquanto os EUA importam US$ 40 bilhões do Brasil, o Brasil importa US$ 45 bilhões dos EUA. Ele indicou que, caso os EUA taxassem o aço brasileiro, o Brasil tomaria medidas comerciais, como denunciar na Organização Mundial do Comércio ou taxar produtos dos EUA. Lula reafirmou que a relação entre os dois países deve ser equilibrada e não beligerante.
Em relação à economia brasileira, Lula garantiu que a inflação vai diminuir e que o país continuará gerando empregos. Ele também enfatizou que o governo implementou a “maior política tributária” da história, beneficiando a população. “A economia brasileira vai continuar crescendo, a gente vai continuar gerando emprego, a inflação vai baixar”, disse Lula.
No contexto econômico, foi divulgada a informação de que a inflação na cidade de São Paulo subiu 0,79% na primeira quadrissemana de março, acelerando em relação ao mês anterior, quando havia registrado alta de 0,51%. Esses dados foram publicados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).