O governador Mauro Mendes (União Brasil), ex-prefeito de Cuiabá e atualmente em seu segundo mandato à frente do Executivo estadual, desponta com ampla vantagem na corrida pelo Senado Federal. É o que mostra a mais recente pesquisa do Instituto Informa, realizada entre os dias 17 de julho e 1º de agosto em Mato Grosso.

Em 2026, duas cadeiras no Senado estarão em disputa, com o fim dos mandatos de Jayme Campos (União Brasil) e Carlos Fávaro (PSD).

Segundo o levantamento, Mauro Mendes aparece consolidado na liderança com 48,2% das intenções de voto, em um cenário estimulado com sete nomes. Se a eleição fosse hoje, a segunda vaga ficaria com a deputada estadual Janaina Riva (MDB), atualmente em seu terceiro mandato na Assembleia Legislativa, que soma 10,8%.

Na sequência, o deputado federal José Medeiros (PL) aparece com 7,6%. O senador licenciado e atual ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), tem 4,8%, seguido da ex-deputada federal Rosa Neide (PT), com 4%. Jayme Campos aparece com apenas 3,7%, e o agricultor Antonio Galvan (Novo) registra 1,5%.

A pesquisa ouviu dois mil eleitores em 103 municípios do estado. A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais, para mais ou para menos. Entre os entrevistados, 11% disseram estar indecisos, 5,7% afirmaram que votariam em branco ou nulo e 2,6% disseram que não pretendem votar.

Segundo voto

Como em 2026 os eleitores votarão em dois senadores, o Instituto Informa também perguntou em quem votariam como segunda opção.

Janaina Riva aparece na dianteira, com 14,9%. Mauro Mendes vem logo atrás, com 13,8%, seguido por José Medeiros (10,5%) e Carlos Fávaro (9,5%). Um total de 23,2% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder sobre a segunda escolha para o Senado.

Rejeição

Jayme Campos também lidera o índice de rejeição ao Senado: 29% dos eleitores afirmaram que não votariam nele de forma alguma. Em seguida, aparecem Rosa Neide (24,2%), Janaina Riva (22,9%) e Carlos Fávaro (20,2%). Já Mauro Mendes e José Medeiros têm os menores índices de rejeição entre os nomes testados, com 13% cada. O agricultor Antonio Galvan apresenta a menor rejeição, com 10,5%.