quarta-feira, 25 - junho 2025 - 16:11

Max cobra agilidade sobre obra do Portão do Inferno: “Não podemos demorar mais”


Presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Max Russi (PSB)
Presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Max Russi (PSB)

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual Max Russi (PSB), manifestou preocupação, na manhã desta quarta-feira (25), diante da indefinição sobre a continuidade da obra no Portão do Inferno, trecho crítico da rodovia MT-251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães.

A situação voltou a ganhar repercussão após novos levantamentos geológicos indicarem inconsistências no projeto inicial, forçando o Governo do Estado a reavaliar a proposta de intervenção. O cenário de incerteza preocupa parlamentares, moradores e o setor turístico da região.

“Precisamos de uma solução. Não dá para continuar da forma que está. O cuiabano gosta de ir à Chapada, temos o Festival de Inverno se aproximando, além de outros eventos importantes no município. É triste saber que essa obra ainda está longe de ser concretizada”, lamentou Max Russi.

Segundo o parlamentar, o governador Mauro Mendes (União Brasil) informou que técnicos estão analisando os novos dados e pediu alguns dias para apresentar uma proposta definitiva. “Esperamos que essa definição aconteça rapidamente. Não podemos mais adiar uma resposta efetiva à população”, acrescentou.

A obra, orçada em R$ 29 milhões, previa o recorte de paredões rochosos e o deslocamento da pista em aproximadamente 10 metros, de forma a desviar do ponto considerado mais vulnerável da estrada. A execução está a cargo da empresa Lotufo Engenharia e Construções LTDA, com previsão inicial de conclusão em três meses — prazo que já foi ultrapassado sem entrega da solução.

Além dos entraves técnicos, o projeto enfrenta desafios ambientais. Por estar dentro dos limites do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, a intervenção depende de autorizações dos órgãos federais Ibama e ICMBio.

A demora tem gerado protestos por parte de moradores, comerciantes e vereadores de Chapada dos Guimarães, que cobram maior agilidade do governo estadual e alertam para os prejuízos à mobilidade, ao turismo e à economia da região.

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