Com a saída do grupo político liderado por Max Russi nos próximos cinco meses, o PSB deve ficar praticamente sem liderança em Mato Grosso. A debandada inclui todos os 15 prefeitos eleitos ou reeleitos pela legenda nas últimas eleições, além de grande parte dos 160 vereadores filiados, que devem acompanhar o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT) em sua migração para o Podemos.

A movimentação também atrairá cerca de 25 prefeitos de outros partidos, ampliando a força política do grupo. Outras lideranças, como o prefeito de Rondonópolis, Zé do Pátio, também devem deixar o partido do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

Com as desfiliações, o PSB tende a perder relevância no cenário estadual, voltando a ser uma sigla de pequeno porte. Já o Podemos deve se consolidar como uma das maiores forças políticas de Mato Grosso, reunindo três deputados estaduais — Beto Dois a Um, Max Russi e Tardin — e mais de 40 prefeitos alinhados ao grupo.

Além da reeleição como deputado estadual, Max Russi busca garantir-se como um dos mais votados do estado, podendo ultrapassar 90 mil votos, e fortalecer seu nome para presidir novamente a Mesa Diretora da ALMT na próxima legislatura.