- CUIABÁ
- TERÇA-FEIRA, 17 , JUNHO 2025
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Max Russi, que aguarda a janela partidária para trocar o PSB pelo Podemos, já se dedica à estruturação do novo partido no estado. Segundo ele, a legenda deve conquistar cerca de 20 prefeitos e apresentar chapas proporcionais competitivas nas próximas eleições.
Max Russi não descarta que os deputados estaduais do PSB — Doutor Eugênio, Fabinho Tardin e Beto Dois a Um — o acompanhem na migração para o Podemos. A adesão do deputado federal Juarez Costa (MDB) também está em pauta. Além disso, o deputado ressaltou a importância das mulheres na composição da chapa à ALMT.
“Temos a Karen Rocha, que foi candidata a prefeita de Tangará da Serra pelo PSB; a vereadora Valdeniria, do PSB de Cáceres; e a vereadora Kalinka Meirelles, de Rondonópolis, que pensa em trocar o PL pelo Podemos. Também há nomes em Colíder. Estamos formando uma chapa forte”, revelou Max Russi.
Sobre a possível adesão de Juarez Costa, que cogitou deixar o MDB, mas recuou diante da possibilidade de uma federação com o Republicanos, Max Russi afirmou que o Podemos é o partido mais adequado para garantir a reeleição do deputado federal.
“Embora o MDB queira mantê-lo, esperamos que ele escolha o Podemos. Se ele for inteligente — e ele é —, pensando eleitoralmente, o Podemos é o melhor caminho para ele”, completou.
Já preparando a transição, Max Russi deixou a presidência estadual do PSB, cargo que passou para o vereador por Cuiabá Ilde Taques, seu ex-assessor na ALMT.