segunda-feira, 18 - agosto 2025 - 14:58

Mendes nega que articulou encontro de Gilmar e Bolsonaro; vídeo


O governador Mauro Mendes e o ex-presidente Jair Bolsonaro
O governador Mauro Mendes e o ex-presidente Jair Bolsonaro

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), negou nesta segunda-feira (18) que tenha articulado um encontro entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro mato-grossense Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação havia sido divulgada na semana passada.

De acordo com a reportagem, a proposta da reunião teria partido de Mauro Mendes, que é próximo tanto de Bolsonaro quanto de Gilmar. O ministro, no entanto, teria condicionado o encontro a um “pacto de silêncio”, sugerindo que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) parasse de atacar o STF — o que não ocorreu. A reunião, segundo a jornalista, acabou sendo cancelada após a prisão do ex-presidente por determinação do ministro Alexandre de Moraes.

Questionado sobre o assunto, o governador negou qualquer articulação e afirmou que a informação divulgada é falsa.

— A jornalista me procurou, eu disse que aquilo não era verdade. Mesmo assim, ela publicou. Então, é uma mentira. Uma notícia que não procede — declarou Mendes.

Críticas à polarização

Durante a entrevista, o governador também lamentou o cenário político polarizado entre direita e esquerda, e criticou o foco de parte do debate público em temas que, segundo ele, não geram benefícios concretos para a população.

— Infelizmente, o Brasil vive hoje muitas turbulências. É lamentável que estejamos num país dividido entre direita e esquerda, com atritos entre os Poderes e o Congresso Nacional. Enquanto nos envolvemos em polêmicas, deixamos de priorizar o que realmente importa: produzir resultados para o cidadão — afirmou.

Mauro Mendes destacou ainda que o debate político precisa amadurecer e voltar-se a temas que impactam diretamente a vida das pessoas.

— Vejo muitas conversas, postagens, confusões e notícias que não produzem resultado algum para o Brasil e para a sociedade. Isso é lamentável. Mas acredito que faz parte do amadurecimento da democracia e do uso dos instrumentos que temos hoje — concluiu.

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