terça-feira, 26 - agosto 2025 - 08:22

Minha pretensão é muito humilde, diz Júlio projeto de reeleição à ALMT


Deputado estadual Júlio Campos (União Brasil)
Deputado estadual Júlio Campos (União Brasil)

O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) afirmou que seu projeto político para as eleições de 2026 é “modesto”, com o objetivo de disputar apenas a reeleição à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Apesar da declaração humilde, o parlamentar integra um grupo de peso com a formação da federação União Progressista — que reúne União Brasil e PP — e projeta um desempenho expressivo nas urnas.

— Minha pretensão é muito humilde. O máximo que posso disputar é deputado estadual — disse Júlio, em entrevista.

Mesmo adotando um tom discreto quanto à sua candidatura, o ex-governador e ex-senador acredita que a federação tem potencial para eleger pelo menos três deputados federais e seis estaduais em 2026. Para isso, destaca a importância de lideranças com forte densidade eleitoral, que atuem como puxadores de votos e fortaleçam a chapa, frequentemente chamada de “chapa da morte”.

— Acho que melhora [o desempenho] quanto mais gente forte estiver no grupo. Agora, com a união entre Jayme Campos, Mauro Mendes, Blairo Maggi, Cidinho Santos… Acredito que teremos condições de trabalhar bem e eleger três federais e seis estaduais — avaliou, citando também nomes como Gisela Simona (União Brasil), Fábio Garcia (União Brasil) e Paulo Araújo (PP).

Apoio a Jayme Campos e cenário de incertezas

Júlio Campos também confirmou apoio ao nome do irmão, o senador Jayme Campos (União Brasil), como pré-candidato ao Governo de Mato Grosso. Jayme aparece como possível sucessor do atual governador Mauro Mendes (União), que, por sua vez, tem sinalizado apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) para o cargo.

O cenário interno, no entanto, ainda é incerto. Júlio admitiu a possibilidade de descontentamento dentro do partido e até mesmo de um esvaziamento do União Brasil, caso não haja espaço para todos os grupos.

— Em política, tudo é possível. De agora até lá, muitas águas vão passar debaixo da ponte. Eu espero que não aconteça [debandada], quero continuar, mas se não houver espaço, é algo que teremos que considerar. Não é o nosso projeto. Somos fundadores do grupo e nunca mudamos de lado — ponderou.

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