terça-feira, 26 - agosto 2025 - 08:19

“Prefiro Jayme e Pivetta”: Wellington quer rever aliança de 2022


Pré-candidato ao Palácio Paiaguás, o senador Wellington Fagundes (PL)
Pré-candidato ao Palácio Paiaguás, o senador Wellington Fagundes (PL)

Pré-candidato ao Palácio Paiaguás, o senador Wellington Fagundes (PL) ainda acredita na possibilidade de reconstruir a aliança que sustentou o grupo governista nas eleições de 2022, quando PL, Republicanos e União Brasil marcharam juntos com outras siglas, como o MDB — que, agora sob a liderança da deputada estadual Janaina Riva, tende a se afastar do grupo liderado pelo governador Mauro Mendes (União).

Questionado sobre uma eventual disputa com os também pré-candidatos Jayme Campos (União Brasil) e Otaviano Pivetta (Republicanos), o senador afirmou que preferiria contar com ambos em seu palanque.

— Eu respeito o Jayme porque iniciei minha vida política ao lado dele. Então, prefiro que o Jayme me apoie. E também prefiro que o Pivetta esteja conosco. Até porque nós apoiamos a reeleição do governador Mauro Mendes juntos, inclusive com o Pivetta como vice — disse Wellington.

O senador também comentou a possibilidade de o governador Mauro Mendes renunciar ao cargo para disputar o Senado em 2026. Nesse cenário, Pivetta assumiria o comando do Executivo estadual por nove meses.

— Seriam oito anos como vice-governador. Acho que seria uma boa. Mas essa é uma decisão de cada um e também dos partidos. E entendo o seguinte: quanto mais candidatos tiverem, melhor para o debate democrático — pontuou.

Aliança nacional com o MDB e cenário local

Sobre o MDB, agora presidido em Mato Grosso por sua nora Janaina Riva, Wellington destacou que, em âmbito nacional, o partido já integra alianças com o campo da direita, como ocorre em São Paulo, onde MDB e PL apoiaram a eleição de Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao governo do estado.

— O MDB é um dos partidos que podem apoiar o presidente Bolsonaro, que é o nosso candidato. Em São Paulo, existe essa aliança entre PL e MDB — reforçou.

Fagundes defende a reedição da aliança em Mato Grosso, com uma chapa encabeçada por ele ao governo estadual, José Medeiros (PL) e Janaina Riva ao Senado. No entanto, internamente, há resistência. Lideranças regionais, especialmente prefeitos do PL, têm sinalizado preferência por uma candidatura alinhada ao grupo de Mauro Mendes ou até mesmo por uma chapa pura.

— Existe um governo que nós ajudamos a eleger e que tem a obrigação de atender todos os municípios. Não é papel do prefeito romper com o governo. Muito pelo contrário: defendo que devemos nos aproximar cada vez mais. Cada prefeito foi eleito com o compromisso de trabalhar por sua cidade. Não vou discordar da posição de nenhum prefeito — concluiu.

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