A comitiva do presidente do Equador, Daniel Noboa, foi atacada nesta terça-feira (7), segundo informou o governo equatoriano. A ministra da Energia, Inés María Manzano, classificou o episódio como uma tentativa de assassinato.

De acordo com Manzano, um grupo de aproximadamente 500 pessoas cercou a comitiva presidencial, lançando pedras contra os veículos e deixando o local com marcas de disparos de arma de fogo. Apesar do ataque, o presidente não se feriu e passa bem. Cinco pessoas foram presas e, segundo nota oficial, serão processadas por terrorismo e tentativa de homicídio.

“Seguindo ordens de radicalização, eles atacaram uma comitiva presidencial que transportava civis. Tentaram impedir à força a execução de um projeto que visava melhorar a vida de uma comunidade”, afirmou o governo em publicação nas redes sociais.

O ataque ocorreu enquanto Noboa seguia para a província de Cañar, onde participaria da inauguração de uma estação de tratamento de água, avaliada em US$ 4,5 milhões, que deve beneficiar cerca de 26 mil moradores.

Além disso, a agenda do presidente previa a entrega do sistema de esgoto de Sigsihuayco, com investimento de US$ 891 mil, e a formalização de um acordo de financiamento para a construção do sistema de esgoto de Quilloac, no valor de US$ 815 mil.

O governo equatoriano ainda não informou os motivos que teriam levado ao ataque, mas afirmou que medidas de segurança estão sendo reforçadas.