- CUIABÁ
- QUINTA-FEIRA, 24 , ABRIL 2025
Profissionais da educação pública de Mato Grosso realizaram um protesto na manhã desta quarta-feira (23), em frente à Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em Cuiabá. A mobilização foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) e integra a programação da 26ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Escola Pública.
A paralisação atingiu escolas da rede estadual e municipal em diversas cidades do estado, com adesão parcial ou total das unidades escolares. Em alguns casos, as instituições continuam funcionando com número reduzido de profissionais.
📍 Escolas que aderiram à paralisação:
Cuiabá:
EE Leovegildo de Melo – adesão parcial
EE Pascoal Moreira Cabral – adesão parcial
Peixoto de Azevedo:
EE 19 de Julho – adesão total
Rondonópolis:
EE Adalto Augusto – adesão total
EE Elizabete Freitas, EE André Maggi, EE Stela Maris – adesão parcial
Juscimeira:
EE Antonio José de Lima – adesão parcial
📌 Principais reivindicações – Rede Estadual
Valorização salarial para todos os profissionais da educação;
Realização de concursos públicos para todos os cargos da carreira;
Combate ao assédio moral nas unidades escolares;
Contra o fechamento de turmas e escolas estaduais;
Contra a perda do poder de compra dos servidores;
Contra a transferência de responsabilidade de matrículas aos municípios sem contrapartida;
Valorização da função do educador em todos os espaços escolares;
Fim do confisco de aposentadorias e pensões;
Fim da aprovação automática sem aprendizagem, que segundo o sindicato, “maquia” índices de desempenho.
📌 Principais reivindicações – Redes Municipais
Implantação de um plano de cargos, carreiras e salários com valorização efetiva para todos os profissionais;
Aplicação do piso salarial nacional para todos os trabalhadores da educação;
Garantia de atendimento à educação infantil;
Melhorias na infraestrutura física das unidades escolares e nas condições de trabalho.
De acordo com o Sintep, a mobilização é uma resposta à desvalorização da carreira docente, à precarização das estruturas escolares e à falta de diálogo por parte do poder público. A entidade também alerta para políticas que estariam impactando negativamente a aprendizagem dos alunos, como o fechamento de turmas e a aprovação automática.
Novas ações podem ser organizadas caso não haja avanço nas pautas junto ao governo estadual e às prefeituras.