quarta-feira, 23 - abril 2025 - 15:04

Profissionais da educação protestam por reajuste salarial e melhores condições de trabalho em MT


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Profissionais da educação pública de Mato Grosso realizaram um protesto na manhã desta quarta-feira (23), em frente à Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em Cuiabá. A mobilização foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) e integra a programação da 26ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Escola Pública.

A paralisação atingiu escolas da rede estadual e municipal em diversas cidades do estado, com adesão parcial ou total das unidades escolares. Em alguns casos, as instituições continuam funcionando com número reduzido de profissionais.

📍 Escolas que aderiram à paralisação:

  • Cuiabá:

    • EE Leovegildo de Melo – adesão parcial

    • EE Pascoal Moreira Cabral – adesão parcial

  • Peixoto de Azevedo:

    • EE 19 de Julho – adesão total

  • Rondonópolis:

    • EE Adalto Augusto – adesão total

    • EE Elizabete Freitas, EE André Maggi, EE Stela Maris – adesão parcial

  • Juscimeira:

    • EE Antonio José de Lima – adesão parcial

📌 Principais reivindicações – Rede Estadual

  • Valorização salarial para todos os profissionais da educação;

  • Realização de concursos públicos para todos os cargos da carreira;

  • Combate ao assédio moral nas unidades escolares;

  • Contra o fechamento de turmas e escolas estaduais;

  • Contra a perda do poder de compra dos servidores;

  • Contra a transferência de responsabilidade de matrículas aos municípios sem contrapartida;

  • Valorização da função do educador em todos os espaços escolares;

  • Fim do confisco de aposentadorias e pensões;

  • Fim da aprovação automática sem aprendizagem, que segundo o sindicato, “maquia” índices de desempenho.

📌 Principais reivindicações – Redes Municipais

  • Implantação de um plano de cargos, carreiras e salários com valorização efetiva para todos os profissionais;

  • Aplicação do piso salarial nacional para todos os trabalhadores da educação;

  • Garantia de atendimento à educação infantil;

  • Melhorias na infraestrutura física das unidades escolares e nas condições de trabalho.

De acordo com o Sintep, a mobilização é uma resposta à desvalorização da carreira docente, à precarização das estruturas escolares e à falta de diálogo por parte do poder público. A entidade também alerta para políticas que estariam impactando negativamente a aprendizagem dos alunos, como o fechamento de turmas e a aprovação automática.

Novas ações podem ser organizadas caso não haja avanço nas pautas junto ao governo estadual e às prefeituras.

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