O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lidera a corrida presidencial em Mato Grosso em um cenário sem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente inelegível. É o que revela pesquisa estimulada realizada pelo Instituto Informa, sediado na Grande São Paulo.

De acordo com o levantamento, Tarcísio aparece com 38,1% das intenções de voto. Em segundo lugar está o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 17,8%, seguido pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), que soma 6,1%.

Na sequência, aparecem os governadores Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, com 5,5%, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, com 3,2%. O último colocado na pesquisa é o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), que registra 2,5%.

Brancos e nulos somam 10,9%, enquanto 5,8% afirmaram que não pretendem votar. Outros 10,1% disseram estar indecisos.

Confrontos diretos

O Instituto Informa também simulou possíveis cenários de segundo turno. Em um eventual confronto entre Bolsonaro e Lula, o ex-presidente venceria com 65,9% das intenções de voto, contra 18,9% do petista. Brancos e nulos somam 7,8%, enquanto 2,6% disseram que não votariam, e 4,8% estão indecisos.

Já em um possível segundo turno entre Tarcísio de Freitas e Lula, o governador paulista venceria com 49%, contra 18,4% do atual presidente. Brancos e nulos chegam a 15,4%, enquanto 7,1% afirmaram que não iriam votar e 10,1% não souberam responder.

Rejeição

O presidente Lula lidera o índice de rejeição entre os eleitores mato-grossenses: 68,4% afirmaram que não votariam nele de forma alguma. Jair Bolsonaro aparece com 27,5% de rejeição, seguido por Tarcísio de Freitas, com 6,4%.

Ronaldo Caiado e Eduardo Leite estão empatados, com 6,1% cada. Ratinho Júnior tem 5,6% de rejeição, e Romeu Zema, 5,3%. Apenas 2,2% dos entrevistados disseram que poderiam votar em qualquer um dos nomes apresentados.

Metodologia

A pesquisa foi realizada entre os dias 17 de julho e 1º de agosto de 2025, com 2 mil eleitores em 103 municípios de Mato Grosso. A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.