- CUIABÁ
- SEXTA-FEIRA, 15 , AGOSTO 2025
Os três senadores de Mato Grosso, Wellington Fagundes (PL), Margareth Buzetti (PSD) e Jayme Campos (União Brasil), assinaram o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A mobilização foi impulsionada após a decisão de Moraes que determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além de impor a ele restrições como proibição de uso de celular e de receber visitas.
O primeiro a aderir à campanha foi Wellington Fagundes, que é do partido de Bolsonaro, já vinha encampando a a camapanha há algum tempo. Nas redes sociais, o congressista fez duras criticas à postura do STF. “Querem calar, intimidar e isolar quem ousa pensar diferente. Fizemos a nossa assinatura e vamos pressionar junto com a população brasileira para que a gente possa ter nesse país, acima de tudo, um país com democracia e com liberdade de todos irem e vir. […] Fica aqui, finalmente, a nossa homenagem ao maior líder deste país, que é Jair Messias Bolsonaro”, declarou.
Margareth Buzetti também aderiu ao movimento, afirmando que “paciência tem limite” e reforçando que “ninguém está acima da lei, nem mesmo ministro do Supremo Tribunal Federal”.
Jayme Campos, por sua vez, afirmou que sua decisão foi tomada “de forma consciente e responsável”, alegando que Moraes “ultrapassou os limites constitucionais e democráticos” com seus atos, sobretudo contra Bolsonaro. “Minha posição é clara: estou e sempre estarei ao lado do povo brasileiro”, concluiu.
Parlamentares da oposição acusam o STF de protagonizar uma “escalada autoritária” no país e pressionam o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União), para dar andamento ao processo de impeachment. Até agora, já são quase 30 pedidos protocolados contra Moraes no Senado.
Levantamento realizado pelo FatoAgora no portal Votos Senadores nesta terça (5) mostra que, dos senadores, 36 são favoráveis ao impeachment, 26 ainda estão indefinidos e 19 se posicionaram contra. Cabe exclusivamente ao Senado processar e julgar ministros do Supremo por crimes de responsabilidade.