O Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig) quer que a investigação que apura um supostas fraudes em empréstimos consignados de servidores públicos vá além do Ministério Público Federal (MPF). Em novo documento, a entidade pede que o caso seja encaminhado à Polícia Federal e à Receita Federal, por indícios de possíveis crimes financeiros pela Capital Consig, principal alvo das denúncias.

A preocupação do sindicato, que é representado por um escritório que também atende outras entidades de servidores públicos, gira em torno do crescimento fora da curva da Capital Consig. A empresa, que em setembro de 2022 tinha patrimônio de R$ 2,2 milhões, fechou 2024 com um salto para mais de R$ 95 milhões — alta de mais de 4.000%.

Segundo o Sinpaig, o avanço repentino da financeira não se explica apenas pelas operações com o MTCard, programa de crédito do governo estadual, mas por uma atuação nacional, envolvendo também servidores federais e beneficiários do INSS.