terça-feira, 11 - março 2025 - 14:01

Vereadores alvos de operação da PF falam em perseguição


Reprodução
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Os vereadores Adilson Luiz Mayer de Arruda (Adilsinho) e Kleberton Feitoza Eustaquio (Feitoza) compareceram normalmente à sessão da Câmara Municipal de Várzea Grande, apesar de serem alvos de uma operação da Polícia Federal (PF) realizada na manhã de terça-feira (11). Eles são acusados de compra de votos nas eleições do ano passado, oferecendo água, óleo diesel, dinheiro e outros benefícios aos eleitores, conforme investigações da PF.

Em conversa com jornalistas, ambos negaram as acusações e disseram não ter conhecimento do conteúdo do processo, que está em segredo de Justiça. Feitoza se defendeu dizendo acreditar ser alvo de perseguição, mencionando que tem denunciado esquemas e maracutaias em Várzea Grande, mas sem citar nomes.

Ele também afirmou que compareceu à sede da PF voluntariamente e que não teve seu celular apreendido.

Adilson Arruda, por sua vez, alegou que não havia realizado compra de votos e destacou que não tinha controle sobre as ações ou o dinheiro dos eleitores que o apoiaram. Ele disse que ainda não sabe do que se trata o processo, mas reforçou que não tinha poder sobre as pessoas que acreditaram no seu projeto.

A investigação, chamada de “Operação Escambo Eleitoral”, foi deflagrada pela PF devido à denúncia de que os vereadores teriam sido eleitos por meio da troca de votos por água, diesel, dinheiro e outros benefícios. Cerca de 16 policiais cumpriram ordens judiciais relacionadas ao caso. As investigações começaram em outubro de 2020, quando duas pessoas foram presas em flagrante por compra de votos durante a eleição em Várzea Grande.

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