quarta-feira, 6 - agosto 2025 - 17:37

Max Russi marca os 190 anos da ALMT com discurso de responsabilidade


Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB)
Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB)

O plenário Deputado Renê Barbour amanheceu tomado por um clima diferente nesta quarta-feira, 6 de agosto. Era como se o tempo tivesse se sentado junto aos deputados, servidores, ex-parlamentares e convidados para relembrar e, ao mesmo tempo, projetar os próximos passos de uma história que começou há exatos 190 anos. E coube ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, deputado Max Russi, dar o tom dessa celebração.

Ao iniciar seu discurso, Max falou não apenas como presidente do Parlamento, mas como alguém que compreende o peso e a responsabilidade de fazer parte de uma trajetória tão antiga quanto a própria formação de Mato Grosso. Ele lembrou que a instalação da Assembleia ocorreu em 1835, quando o Brasil ainda era uma monarquia e Mato Grosso era apenas uma província. “Hoje, este Parlamento se veste de memória, de gratidão e de esperança”, afirmou.

Com emoção e reverência, o presidente destacou que os primeiros deputados se debruçaram sobre temas que ainda ressoam com força nos dias atuais. Entre eles, a organização da administração pública, a segurança da população, o fomento à agropecuária, o comércio exterior, e até mesmo leis que demonstravam preocupação com os povos indígenas, os escravizados e a preservação do meio ambiente. “Desde os primórdios, havia uma busca pelo equilíbrio entre desenvolvimento e responsabilidade social”, ressaltou Max.

Russi também fez questão de lembrar que a Assembleia Legislativa não é apenas feita de passado. É uma instituição viva, que pulsa a cada legislatura, que se reinventa em cada comissão, que ouve e acolhe nas audiências públicas, e que dá voz à população mato-grossense em sua diversidade. Max usou uma frase do Papa Francisco para ilustrar o papel que acredita ser da política: “Pode ser uma das formas mais preciosas de caridade, porque busca o bem comum.”

Em um dos momentos mais marcantes do discurso, o presidente fez uma homenagem aos parlamentares que ajudaram a escrever essa história. Nomes como José Fragelli, Renê Barbour, Dante de Oliveira, Sarita Baracat e tantos outros foram lembrados com respeito e gratidão. Ele também destacou a importância dos servidores da Casa, das famílias que confiaram na política e de cada cidadão que encontrou, ali, escuta e representação.

Para Max Russi, o aniversário de 190 anos não é só uma data no calendário. É um chamado à memória, à responsabilidade e, sobretudo, à esperança. “Somos herdeiros de uma missão nobre e inacabada. Ainda há muito por fazer por um Mato Grosso mais justo, mais sustentável e mais humano.”

No encerramento, ele buscou nas palavras do poeta Manoel de Barros uma forma de traduzir tudo o que aquele momento representava. “O olho vê, a lembrança revê e a imaginação transvê.” Para Max, é exatamente isso que a ALMT precisa continuar fazendo: olhar com clareza para o passado, revisitar os caminhos que já foram trilhados, mas também ousar imaginar e construir novos caminhos, com o povo no centro das decisões e da política.

A cerimônia foi mais do que uma comemoração. Foi uma reafirmação do compromisso da Assembleia com a democracia, com a escuta ativa, com a justiça social e com a construção de um Estado onde todos se sintam vistos e representados. E sob a liderança de Max Russi, esse chamado à responsabilidade coletiva encontrou eco, não apenas entre os presentes, mas em toda a história que ainda está por vir.

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