Com a formação da federação partidária entre União Brasil e Progressistas (PP), que passará a se chamar União Brasileira Progressista, o grupo liderado pelo governador Mauro Mendes já se articula de olho nas eleições de 2026. A expectativa da nova federação é montar uma chapa altamente competitiva, com sete nomes fortes disputando até cinco vagas na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

Segundo projeções internas, o quociente eleitoral para 2026 deve girar em torno de 73 mil votos por vaga, considerando o provável aumento no número de cadeiras da Assembleia, de 24 para 27. A meta da federação é conquistar cinco cadeiras, apoiando-se em uma nominata com bom desempenho eleitoral nas últimas eleições, forte capilaridade regional e estrutura consolidada.

Entre os nomes mais cotados para estarem entre os eleitos — com base em histórico de votação, expansão de bases locais, grupos de apoiadores e estrutura logística — destacam-se os atuais deputados estaduais Dilmar Dal Bosco, Eduardo Botelho, Júlio Campos, Sebastião Rezende e Paulo Araújo.

Com eles, completam o grupo competitivo os secretários estaduais Gilberto Figueiredo (Saúde) e Alan Porto (Educação). Figueiredo é considerado um nome com forte densidade eleitoral, enquanto Alan ainda avalia se se filiará ao União/PP ou ao Republicanos, partido que também integra a base do governo estadual.

Nos bastidores, a avaliação é de que pelo menos seis candidatos da chapa devem ultrapassar a marca dos 30 mil votos, garantindo ampla competitividade na disputa por vagas na próxima legislatura.