quarta-feira, 7 - maio 2025 - 16:23

Dia das Mães deve ter consumo mais modesto em Mato Grosso


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A principal data comemorativa para o comércio no primeiro semestre deve apresentar desempenho mais tímido em 2025, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT). A expectativa de movimentação financeira para o Dia das Mães no estado é de R$ 414,7 milhões — menos da metade dos R$ 848 milhões projetados no mesmo período do ano passado.

A pesquisa também aponta queda significativa no gasto médio por presente: de R$ 352,00 em 2024 para R$ 273,30 neste ano. Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, a redução reflete uma mudança no comportamento de consumo das famílias.

“Apesar de ser a data mais importante para o comércio no semestre, o recuo na média de gastos indica uma tendência de consumo mais cautelosa, com as pessoas buscando alternativas mais acessíveis para presentear”, afirmou.

O levantamento foi realizado entre 21 e 25 de abril, com 511 entrevistados de 32 municípios mato-grossenses. A margem de erro é de 4 pontos percentuais.

A pesquisa mostra que 53,4% dos entrevistados pretendem comprar presentes na data. Cosméticos e perfumes lideram a preferência (21,6%), seguidos por roupas (17,9%). Já a procura por eletrônicos caiu quase pela metade, de 8% no ano passado para 4,4% neste ano.

Quanto aos locais de compra, 57,5% dos consumidores afirmaram que devem comprar nas lojas do centro, enquanto 16,5% escolherão os shoppings. As compras pela internet somam 12,1% das intenções, e os vendedores autônomos aparecem com 8,8%. Chama atenção o aumento nas respostas de quem pretende “fazer algo em casa”, que passou de 0,4% para 1,1%.

No pagamento, o cartão de crédito lidera como a forma mais citada (58,2%), seguido por Pix (28,2%), dinheiro (7,7%), débito (3,3%) e carnês ou boletos (2,6%).

Entre os que não pretendem consumir na data (43,4%), a maioria (77,5%) afirma que não costuma comemorar o Dia das Mães. Outros 15,8% apontaram dificuldades financeiras como o principal motivo, enquanto 3,6% alegaram falta de tempo.

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