O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União Brasil), respondeu nesta sexta-feira (25) às críticas do senador Wellington Fagundes (PL), que insinuou que o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) não representaria a “direita legítima”. Fagundes chegou a dizer que “não aceitaria farsantes para ganhar eleição”, em referência indireta ao nome cotado por Mauro Mendes (União) como seu sucessor ao Governo de Mato Grosso.

Em tom crítico e irônico, Garcia questionou o discurso do senador, relembrando que ele foi coordenador da campanha da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) à reeleição em 2014.

— Não vou julgar quem é a direita legítima neste país. Mas você acha que alguém que apoiou o governo Lula e o governo Dilma, do PT, por um tempo, pode ser considerado de direita legítima? O que é, afinal, direita legítima? Um diz que é, outro diz que também é. Se apoiar o PT faz parte disso, então precisamos redefinir o que significa ser de direita — disparou Garcia.

A declaração do secretário ocorre em meio ao acirramento dos bastidores para as eleições de 2026, com disputas internas sobre quem será o nome do grupo governista para disputar o Palácio Paiaguás.