quinta-feira, 6 - novembro 2025 - 14:51

Operação apreende frios e laticínios clandestinos em Cuiabá


Produtos como queijo, salame, presunto e afins estavam sendo vendidos sem origem lícita
Produtos como queijo, salame, presunto e afins estavam sendo vendidos sem origem lícita

A Polícia Civil, em parceria com a Vigilância Sanitária e o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), realizou nesta quinta-feira (6) uma operação de fiscalização para investigar um esquema de manipulação, distribuição e comercialização de produtos alimentícios clandestinos em Cuiabá.

Quatro depósitos localizados em diferentes bairros da capital foram vistoriados. No bairro Jardim Presidente, as equipes encontraram diversos embutidos e produtos lácteos fora da validade e armazenados de forma irregular, resultando na prisão de uma pessoa. Nos outros três depósitos, foram aplicadas apenas infrações administrativas.

A investigação, conduzida pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), começou após uma denúncia anônima que apontava estabelecimentos operando fora das normas sanitárias. Segundo o relato recebido, produtos como queijo, salame e presunto estavam sendo vendidos sem origem lícita, colocando a saúde pública em risco.

“Eles recebiam essas mercadorias e realizavam o fatiamento. Em flagrante, encontramos produtos fora da validade sendo abertos e reembalados para venda ao consumidor final”, explicou o delegado Marcelo Meneses, responsável pelo caso.

O delegado orientou que os consumidores fiquem atentos à ausência do Selo de Inspeção Sanitária, obrigatório para produtos de origem animal, que devem conter selos SIF (Federal), SIE (Estadual) ou SIM (Municipal). Além disso, é essencial verificar se os rótulos apresentam informações sobre fabricante, CNPJ, endereço, lote e validade, bem como tabelas nutricionais e dados conforme normas da ANVISA.

“A operação visa coibir práticas ilegais, apurar crimes contra as relações de consumo, garantir a segurança alimentar da população e responsabilizar administrativa e criminalmente os envolvidos”, concluiu Meneses.

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