Presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Max Russi (PSB), considerado político promissor de Mato Grosso, afirma que sua meta é fortalecer o seu grupo político em 2026, e que a atuação eleitoral está focada em eleger até 6 deputados estaduais, pelo Podemos, sua futura sigla a partir de março do ano que vem.

Em entrevista ao Jornal A Gazeta, o parlamentar reforçou críticas ao andamento das obras do BRT em Cuiabá, que classificou como “uma vergonha para a sociedade”. Segundo ele, a Assembleia tem cobrado do governador Mauro Mendes (União) providências mais firmes contra as empresas responsáveis pela execução. Russi também demonstrou preocupação com o impasse no Portão do Inferno, em Chapada dos Guimarães, e disse que o Estado precisa dar respostas à população.

Na área administrativa, o presidente anunciou a intenção de realizar concurso público para suprir vagas abertas por aposentadorias na ALMT, medida já prevista na LDO. Ele ressaltou ainda que a Assembleia tem aberto mão de parte do orçamento, cerca de R$ 700 milhões, para permitir que o governo direcione os recursos a outras áreas.

Ao comentar o cenário eleitoral de 2026, Russi disse não descartar disputar cargos majoritários, mas frisou que seu foco atual é conduzir bem a presidência da Assembleia. “Meu projeto hoje é de deputado estadual. Quero deixar um legado positivo à frente do Parlamento. Claro que sonho com outros projetos, mas o momento é de fortalecer o grupo e fazer entregas à sociedade”, afirmou.

Sobre a movimentação do governador Mauro Mendes em torno de uma chapa ao Senado com Jayme Campos (União) e Otaviano Pivetta (Republicanos) ao governo, Russi avaliou que essa é uma construção do Palácio Paiaguás, mas defendeu maior diálogo dentro da base aliada. “Cada um tem sua força política e vai querer participar. Eu vou cuidar da minha casa, montar uma boa chapa de estadual e federal, e estarei à disposição se for chamado para contribuir”, concluiu.