Ronaldo, ex-atacante, anunciou sua desistência da candidatura à presidência da CBF devido à falta de apoio das federações estaduais. Em uma publicação nas redes sociais, ele explicou que, ao tentar se reunir com as 27 federações, encontrou 23 portas fechadas, com as federações recusando-se a recebê-lo, alegando apoio à reeleição do atual presidente, Ednaldo Rodrigues. Ele não pôde apresentar seu projeto ou ouvir as federações como gostaria, o que impossibilitou sua candidatura, já que o estatuto da CBF dá às federações o voto de maior peso.

Apesar de algumas federações, como a paulista, terem se mostrado abertas, a maior parte das lideranças estaduais apoiava a reeleição de Ednaldo, tornando inviável a candidatura de Ronaldo. Ele respeita essa decisão e, mesmo com a divergência, acredita que a evolução do futebol brasileiro depende do diálogo, transparência e união. Ronaldo ainda reforçou que sua principal motivação para entrar na disputa era recuperar o respeito do futebol brasileiro mundialmente e melhorar a situação da Seleção, que, segundo ele, não estava bem tanto dentro quanto fora de campo.

Ronaldo havia declarado sua intenção de concorrer em dezembro de 2024, mas, com a falta de apoio, retirou oficialmente sua candidatura. Ele agradeceu aos que apoiaram sua iniciativa e enfatizou que, apesar de não seguir com sua candidatura, continua acreditando no poder do diálogo para o desenvolvimento do futebol no Brasil.