sexta-feira, 22 - agosto 2025 - 15:51

Vereador é preso por farmácia clandestina e medicamentos vencidos


Vereador Reginaldo Luiz da Silva, conhecido como Naldo da Pista do Cabeça (Republicanos), 58 anos
Vereador Reginaldo Luiz da Silva, conhecido como Naldo da Pista do Cabeça (Republicanos), 58 anos

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), em parceria com a Polícia Civil, prendeu em flagrante o vereador Reginaldo Luiz da Silva, conhecido como Naldo da Pista do Cabeça (Republicanos), de 58 anos, do município de Alta Floresta (a 803 km de Cuiabá).

A prisão ocorreu no dia 25 de julho de 2025, após o cumprimento de mandado de busca e apreensão expedido pela Vara Criminal de Alta Floresta. O parlamentar foi autuado por manter um depósito clandestino para venda de insumos médicos e medicamentos em condições impróprias para o consumo, conforme previsto no artigo 7º, inciso IX, da Lei nº 8.137/1990.

Farmácia ilegal operava na zona rural

As investigações tiveram início a partir de inspeções realizadas pelo MPMT em Unidades Básicas de Saúde da região, que identificaram a venda irregular de medicamentos pela esposa do vereador. Ela exercia a atividade sem autorização legal e fora dos padrões sanitários exigidos.

O estabelecimento funcionava de forma clandestina na localidade conhecida como “Pista do Cabeça”, situada a cerca de 70 km do centro de Alta Floresta.

Durante a operação, os policiais encontraram diversos lotes de medicamentos vencidos — alguns ainda lacrados — além de materiais para aplicação injetável, todos armazenados de forma irregular. A comercialização era feita sem alvará da Vigilância Sanitária e sem a presença de profissional farmacêutico, o que caracteriza grave violação às normas sanitárias.

Vereador responde em liberdade provisória

Todo o material encontrado foi apreendido pela Polícia Civil, e o vereador Reginaldo Luiz da Silva foi detido em flagrante. Ele agora responde ao processo em liberdade provisória, sob condições determinadas pela Justiça Criminal.

As investigações continuam sob responsabilidade do Ministério Público, por meio de um Procedimento Investigatório Criminal, e podem resultar em novas responsabilizações.

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