O presidente do PRD em Mato Grosso, Mauro Carvalho, afirmou que o partido não lançará candidato ao governo nas eleições de 2026. De acordo com Carvalho, o apoio do PRD está consolidado em favor do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) desde 2024, quando o governador Mauro Mendes (União Brasil) articulou a eleição de Carvalho para a presidência da sigla. Além disso, o PRD também endossará a candidatura de Mendes ao Senado.

Embora o partido não tenha planos de lançar um candidato ao governo, Carvalho não descartou a possibilidade de apoiar um nome para fazer “dobradinha” com Mendes. No entanto, o possível nome para essa candidatura ainda não foi definido. O presidente destacou que o PRD foi constituído apenas 45 dias antes do início da campanha, o que dificultou o fortalecimento da base em todos os 142 municípios do estado e frustrou os planos de eleger prefeitos e vereadores. Apesar disso, o partido conta com vices-prefeitos em várias cidades e com o deputado estadual Chico Guarnieri (PRD) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), que assumiu o cargo após Cláudio Ferreira (PL) vencer a eleição para a Prefeitura de Rondonópolis e renunciar à cadeira.

“Nós já temos um deputado estadual, o Chico Guarnieri, que assumiu o lugar do Paisagista. Temos um deputado estadual na AL. Lógico, temos uma chapa forte para deputado estadual e federal. Para governador, o candidato é o Pivetta, que é filiado ao Republicanos, e o nosso candidato a senador é Mauro Mendes, caso venha a ser candidato ao Senado Federal”, afirmou Carvalho à TV Vila Real.

A partir de julho deste ano, a direção do PRD começará a discutir a composição da chapa ao Senado, com a possibilidade de apoiar um nome de outra legenda para ampliar o número de aliados nas chapas para a Assembleia Legislativa e a Câmara dos Deputados. “A segunda vaga para senador será discutida dentro da executiva. Não temos compromisso com nenhuma segunda vaga para senador”, ressaltou o presidente do PRD.

Carvalho finalizou destacando que a discussão sobre o candidato à segunda vaga no Senado ocorrerá no momento apropriado, no segundo semestre deste ano. “Pode até ser que algum filiado se lance a senador, mas, no momento, não temos esse candidato e vamos avaliar dentro do arco de alianças”, concluiu.