- CUIABÁ
- SEGUNDA-FEIRA, 19 , MAIO 2025
O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) informou neste domingo (18) que está investigando um possível novo caso de gripe aviária do tipo H5N1 em uma propriedade rural de Nova Brasilândia, a 223 km de Cuiabá, em Mato Grosso. O caso suspeito envolve uma criação de aves em uma propriedade voltada para produção familiar e de subsistência.
Além da suspeita em Mato Grosso, outros cinco casos seguem em investigação em diferentes estados do país (veja lista abaixo).
O vírus H5N1 é um subtipo da Influenza Aviária, que afeta predominantemente aves. A infecção em humanos é rara e, geralmente, ocorre apenas entre pessoas com contato direto com aves infectadas, vivas ou mortas, como criadores, tratadores ou profissionais do setor avícola.
Casos em investigação e confirmados no Brasil
Segundo o painel oficial do MAPA, a situação da gripe aviária no Brasil é a seguinte:
Montenegro (RS) – Granja comercial
Sapucaia do Sul (RS) – Zoológico (cisnes mortos)
Ipumirim (SC) – Granja comercial
Aguiarnópolis (TO) – Granja comercial
Triunfo (RS) – Produção familiar para subsistência
Gracho Cardoso (SE) – Produção familiar para subsistência
Salitre (CE) – Produção familiar para subsistência
Nova Brasilândia (MT) – Produção familiar para subsistência
O primeiro foco de gripe aviária em uma granja comercial no Brasil foi confirmado na última quinta-feira (15), em Montenegro, no Rio Grande do Sul.
Consumo de carne e ovos segue seguro
O Ministério reforçou que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos. Em nota oficial, a pasta afirmou:
“A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo.”
Ações de contenção e notificação internacional
Autoridades sanitárias já iniciaram a aplicação das medidas previstas no Plano Nacional de Contingência para Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, com o objetivo de conter o avanço da doença, garantir a segurança alimentar e evitar prejuízos à produção e exportação.
O governo brasileiro também comunicou organizações internacionais e parceiros comerciais sobre a ocorrência dos casos, cumprindo os protocolos sanitários e de transparência previstos em acordos internacionais.